sábado, 19 de janeiro de 2008

Um dia a borboleta bate as asas...

Eis que chega um dia que o fardo pesa, aquela mascara que de pesada nos doía a coluna, agora cai fazendo um estrondo. Ela deixa pelo caminho fragmentos de uma fase que não soubemos admitir nosso próprios jeitos, fomos induzidos a seguir um estereótipo que nos rodeia, fomos obrigados, quase (repito quase) que involuntariamente, a nos padronizar á um sociedade, para de alguma forma sermos aceitos .
É difícil enxergar como os segundos podem nos modificar: nossas ideologias se perdem com medo de repressão, nossa liberdade já não mais se figura a mesma, não que haja leis oficiais que nos impeçam de nos expressar, mas hoje é a mídia quem dita as regras, é difícil negar que somos presos a ela, é tentador estar na moda, é um veiculo que em todos as suas vias consegue nos hipnotizar.
Mas um dia sentimos necessidade de nos opor, não como um socialista revolucionário, mas apenas como alguém que pretende de alguma forma deixar seus humildes passos na areia da vida.
Hoje meu peito clama alto uma vontade forte de sair desse casulo, de bater minhas asas e admitir tudo que verdadeiramente me cativa por aqui.
Desejo vestir minhas cores sem ao menos saber se elas combinam, desejo adorar ao meu Deus sem vergonha de rotularem fanatismo, desejo escolher amigos sem nenhum tipo de preconceito.Desejo admitir que a minha composição não é uniforme, não fico satisfeita em ser rotulada e simplesmente colada em algum tipo de lata para depois viver na indiferença.
Dizem que a passagem pela terra é curta, então...