O extremo não se encontra na antítese, não se habita no branco ou no preto ou se diferencia feito o pão e o vinho.
O paradoxo se apresenta na uniformidade que destoa as diferenças.
De tanto ser igual o homem se pôs a ser diferente, decretou novas leis e imprimiu uma
constituição de um mundo perdido onde involuntariamente acatamos tamanha calamidade.
O
caráter fundamentalmente já perdeu seu sentido e os sentidos já perderam todo seu
caráter.
Não há nada que se mantenha
estável, vivemos em uma rotação ideológica, o mundo gira mediante uma lógica simples e imperativa: mande, humilhe, atire, atinja,
magoe,
aflija, chore, ignore,mate...
lave as mãos