O extremo não se encontra na antítese, não se habita no branco ou no preto ou se diferencia feito o pão e o vinho.
O paradoxo se apresenta na uniformidade que destoa as diferenças.
De tanto ser igual o homem se pôs a ser diferente, decretou novas leis e imprimiu uma constituição de um mundo perdido onde involuntariamente acatamos tamanha calamidade.
O caráter fundamentalmente já perdeu seu sentido e os sentidos já perderam todo seu caráter.
Não há nada que se mantenha estável, vivemos em uma rotação ideológica, o mundo gira mediante uma lógica simples e imperativa: mande, humilhe, atire, atinja, magoe, aflija, chore, ignore,mate...lave as mãos
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3 comentários:
cruzes...
Alem de tudo a senhora Bolivia tambem escreve...que interessante!Depois dá uma passada no meu blog: ww.coisasdefilippe.blogspot.com
Ahh claro, adorei os textos! =D
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