quarta-feira, 21 de novembro de 2007



É um anjo de asa quebrada, é a felicidade personificada.
Não é miragem, não é fantasia, é concreto, é melhor que uma utopia, é sincero, é preciso, é homem, é bicho, é fada, é milagre, é luz em minha penumbra, é paz em meio de guerra, são lágrimas de emoção, é amor, é confiança, é plena devoção.
É santo não canonizado, é monumento de carne e osso, é a Colombina de Pierrot, é a Beatriz de Chico Buarque, é a droga de um viciado, é o Fidel de Hugo Chávez.
É o braço que me faltava, o olho que me faz enxergar, é o sangue que corre em minhas veias, é a minha hemodiálise, é roupa que me veste, é o oxigênio que respiro.
É o paradoxo que me competa, a metáfora da minha vida, é tudo no meu nada, é o apoio incondicional, é pra sempre, é sem medida, é a escada que me faz alcançar. É mais que um substantivo, é a oração à qual sou subordinada, é além do que posso escrever, é resumido em uma codinome, é Maria, é João, é Jose ou Madalena...É amigo.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007


Se pudesse comprava um sorriso permanente, que cobrisse minhas tristezas feito um manto, que inibisse minhas inseguranças, que de sensibilidade convencesse o mundo afora.

Compraria um sorriso, o mais belo que fosse ,que cantasse o mais melódico dos “bom dias”, que fosse capaz de exaltar-se em meio de insultos.

Um sorriso largo de covinhas profundas, uma matéria prima para Picasso, um sucessor de Monalisa...

Um sorriso mais puro que de uma criança, mais descompromissado que de um boêmio, mas convincente que de um palhaço e mais sincero que de um expectador.

Compraria uma utopia sorridente, a felicidade estampada, compraria o inestimável...