segunda-feira, 5 de novembro de 2007


Se pudesse comprava um sorriso permanente, que cobrisse minhas tristezas feito um manto, que inibisse minhas inseguranças, que de sensibilidade convencesse o mundo afora.

Compraria um sorriso, o mais belo que fosse ,que cantasse o mais melódico dos “bom dias”, que fosse capaz de exaltar-se em meio de insultos.

Um sorriso largo de covinhas profundas, uma matéria prima para Picasso, um sucessor de Monalisa...

Um sorriso mais puro que de uma criança, mais descompromissado que de um boêmio, mas convincente que de um palhaço e mais sincero que de um expectador.

Compraria uma utopia sorridente, a felicidade estampada, compraria o inestimável...

3 comentários:

Faber disse...

Lendo seu texto ninguém precisa comprar sorriso algum. Ele brota naturalmente.

Rafaela Marinho disse...

O sorriso dá pano pra manga!

Julia disse...

*-*