sábado, 19 de janeiro de 2008

Um dia a borboleta bate as asas...

Eis que chega um dia que o fardo pesa, aquela mascara que de pesada nos doía a coluna, agora cai fazendo um estrondo. Ela deixa pelo caminho fragmentos de uma fase que não soubemos admitir nosso próprios jeitos, fomos induzidos a seguir um estereótipo que nos rodeia, fomos obrigados, quase (repito quase) que involuntariamente, a nos padronizar á um sociedade, para de alguma forma sermos aceitos .
É difícil enxergar como os segundos podem nos modificar: nossas ideologias se perdem com medo de repressão, nossa liberdade já não mais se figura a mesma, não que haja leis oficiais que nos impeçam de nos expressar, mas hoje é a mídia quem dita as regras, é difícil negar que somos presos a ela, é tentador estar na moda, é um veiculo que em todos as suas vias consegue nos hipnotizar.
Mas um dia sentimos necessidade de nos opor, não como um socialista revolucionário, mas apenas como alguém que pretende de alguma forma deixar seus humildes passos na areia da vida.
Hoje meu peito clama alto uma vontade forte de sair desse casulo, de bater minhas asas e admitir tudo que verdadeiramente me cativa por aqui.
Desejo vestir minhas cores sem ao menos saber se elas combinam, desejo adorar ao meu Deus sem vergonha de rotularem fanatismo, desejo escolher amigos sem nenhum tipo de preconceito.Desejo admitir que a minha composição não é uniforme, não fico satisfeita em ser rotulada e simplesmente colada em algum tipo de lata para depois viver na indiferença.
Dizem que a passagem pela terra é curta, então...

4 comentários:

Julia disse...

Minha boêmia favorita.
Adouro (a boêmia e seus textos) :)

Natyx Lisboa disse...

In Omnia Paratus!
Pronto para tudo...
não existem fases esteriotipas..eu achava que minha adolescencia fase de colegio era tudo ebsteirol esteriotipado..meninas tentando ser lindas,cabelos esticados,cheias de maquiagem escondendo personalidade frageis...ae acabei o colegio..e descobri que nao importa que fase você viva sempre existira um modelo..somos tipo akele filme do chaplin todos fazendo o mesmo movimento...nos transformando em peças iguais de uma tiragem unica...

você que pode se tornar diferente (sem ser rebelde)...hoje em dia o que falta é personalidade...faltam pessoas que digam o que querem e fazem o que se sintam bem...por medo de serem oprimidos..mas esquecem que a pior opressao é a da consciencia!

Por isso não mais Carpe Diem..um termo que já foi modelizando por pessoas que nem sabem sem significado..mas sim In Omnia Paratus : pronto para tudo...

sem medo de nada...só dando o maximo de mim para nao me arrepender!

beijinhus bia
da sua delega-amiga dos Paises Baixos

Caroline Crissie disse...

nossa infelizmente tudo acontece muito rapido!
a vida é curta por isso deve ser vivida!

muitoo interessante!
soo nova blogueira!
se quiser conferir meu blog, a vontade...não repare, uso ele mais como um diário, alguma forma de me expressar! bjinhos!

Unknown disse...

É verdade Bia, um dia a gente acorda e vê que já não é mais a mesma, vê tudo que não viveu e sente uma vontade enorme de recuperar o tempo perdido...mas o tempo é como água, escorre pelas mãos e não dá prá nadar contra a correnteza. Portanto curta bastante a vida em todos os seus momentos pois a gente só se arrepende do que não fez.Te adoro. beijos