Sobre tudo que se passa, sobre o chão que não se inquieta, sobre segundos que deslizam, sobre a vida que escorrega.
Que cai...
Cai...
Em declínio sem parar.
Sobre a pobreza que aumenta, sobre a esmola que humilha, sobre a hierarquia traiçoeira, sobre a “demo-cracia” que fragmenta.
Sobre rodas numa ladeira, sobre o freio que não sustenta, sobre a marcha emperrada, sobre a esperança sufocada.
Sobre a ausência, sobre a tristeza, sobre a lágrima contida, sobre tudo, sobre nada, submundo, sobrevivência.
"Se não formos capazes de viver inteiramente como pessoas, ao menos, façamos tudo para não viver inteiramente como animais."
(José Saramago)
8 comentários:
bonito poema!
vc quem fez? =D
massa!! é o minimo que podemos fazer neh? ninguem precis ser um ser humano exempla + tbm n se permita ser o resto da especie
bjuu
Sempre amo o que você escreve, minha indie disfarsada :)
Biaaa,
tava dando umas olhadinhas em uns blogs por ai e acabei parando aqui e adorei tudo ! Desde o "templatesbymarina" (que foi muito engraçado de se lembrar) até as reflexões que todos os posts nos fazem fazer. To esperando a proxima postagem !
beijos da frangueira que te ama !
ps: Amei o "só não vale passar trotsky". hauahauha !
Oi, Bia o/
Cara, ficou ótimo, gostei muito!
E você leu Ensaio Sobre a Cegueira? Foi um dos melhores livros que eu já li e provavelmente o que achei mais foda xD
Então, o "marta, marta, marta..." é de 20 de janeiro. O seu é de 6 de fevereiro. Você ganhou por uma semana.
Amei o post
O blog também é muito bom!
To linkando ok??
Bjos!
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