quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Sobre tudo que se passa, sobre o chão que não se inquieta, sobre segundos que deslizam, sobre a vida que escorrega.

Que cai...

Cai...

Em declínio sem parar.

Sobre a pobreza que aumenta, sobre a esmola que humilha, sobre a hierarquia traiçoeira, sobre a “demo-cracia” que fragmenta.

Sobre rodas numa ladeira, sobre o freio que não sustenta, sobre a marcha emperrada, sobre a esperança sufocada.

Sobre a ausência, sobre a tristeza, sobre a lágrima contida, sobre tudo, sobre nada, submundo, sobrevivência.



"Se não formos capazes de viver inteiramente como pessoas, ao menos, façamos tudo para não viver inteiramente como animais."

(José Saramago)

8 comentários:

Caroline Crissie disse...

bonito poema!
vc quem fez? =D

Anônimo disse...

massa!! é o minimo que podemos fazer neh? ninguem precis ser um ser humano exempla + tbm n se permita ser o resto da especie

bjuu

Julia disse...

Sempre amo o que você escreve, minha indie disfarsada :)

Paz disse...

Biaaa,
tava dando umas olhadinhas em uns blogs por ai e acabei parando aqui e adorei tudo ! Desde o "templatesbymarina" (que foi muito engraçado de se lembrar) até as reflexões que todos os posts nos fazem fazer. To esperando a proxima postagem !
beijos da frangueira que te ama !

Paz disse...

ps: Amei o "só não vale passar trotsky". hauahauha !

Tüppÿ disse...

Oi, Bia o/

Cara, ficou ótimo, gostei muito!

E você leu Ensaio Sobre a Cegueira? Foi um dos melhores livros que eu já li e provavelmente o que achei mais foda xD

Faber disse...

Então, o "marta, marta, marta..." é de 20 de janeiro. O seu é de 6 de fevereiro. Você ganhou por uma semana.

Anônimo disse...

Amei o post


O blog também é muito bom!
To linkando ok??


Bjos!